Atualmente, o TDAH é diagnosticado através de observações clínicas subjetivas e questionários, mas um biomarcador biológico pode ajudar a formar um diagnóstico clínico. Em um novo estudo publicado na revista Radiology, os pesquisadores identificaram níveis de ferro no cérebro que podem ser detectados através da ressonância magnética como um potencial biomarcador para o diagnóstico da doença.
O autor do estudo, Vitria Adisetiyo, diz que este método apresenta mais confiabilidade para o diagnóstico e tratamento do TDAH, pois seria um equívoco prescrever medicamentos a uma criança só porque ele é turbulenta.
O TDAH é um distúrbio comumente diagnosticado na infância e adolescência. Suas características são hiperatividade, dificuldade de concentração e atenção e comportamento controlador. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, o distúrbio afeta de 3 a 7% das crianças em idade escolar. Em 2011, uma pesquisa informou que 6,1% das crianças de 4 a 17 anos de idade tomou medicação contra o TDAH.
Os pesquisadores mediram os níveis de ferro no cérebro em 22 crianças e adolescentes com TDAH e 27 participantes saudáveis. Eles descobriram que os 12 pacientes com TDAH que nunca usaram medicação tinham níveis de ferro no cérebro muito abaixo, em comparação com o resto dos participantes.
Fonte: Fox News
http://www.foxnews.com/health/2014/06/17/mri-scan-may-help-prevent-adhd-misdiagnosis/
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